sábado, 4 de setembro de 2010

Keila sem Kiara...

Apenas um conto, para quebrar o gelo, escrito por Marcos Lugher durante a 3ª Guerra.


Em uma humilde aldeia localizada no interior de uma simples cidade, vivia uma família pobre, porém, regada por muito amor entre os seus integrantes. O pai e a mãe, eram figuras presentes na vida de suas duas belas filhas, Keila e Kiara. Keila, a irmã mais velha, era incrívelmente decidida sobre o que iria fazer quando crescer, se tornaria uma curandeira muito competente, e cuidaria muito bem de todos aqueles moradores da aldeia que necessitassem. Kiara, por sua vez, era uma sonhadora. Ainda não havia decidido o que faria, quem seria, ou para onde iria.
Certo dia, as duas irmãs foram ao poço localizado a alguns quilômetros de sua cabana. Keila e Kiara conversavam sobre como seria a vida fora da aldeia. Nesse momento, Kiara comentou que gostaria de conhecer o mundo, muito além das limitações de sua comunidade. Keila informou que o mundo era um lugar perigoso, e que ela só estaria sã e salva naquele lugar. Kiara não deu bola para o comentário, e continuou sonhando em uma vida fora da aldeia. Ela queria se aventurar, se apaixonar, e permitir a realização de seus sonhos. Keila não dava bola para a imaginação de Kiara, e andava rápido para chegar ao poço.
Quando chegaram ao local, algo terrível aconteceu. Kiara se desequilibrou e caiu dentro do poço, ficando alguns metros abaixo de Keila. Essa, ao invés de ir buscar ajuda, desceu para ver o que aconteceu com sua amada irmã. Infelizmente, Kiara machucara a perna, mas o ótimo conhecimento de Keila fez com que ela tomasse uma providência rápida. Cortou um pedaço de seu vestido e enrolou em volta do ferimento, fazendo com que o sangue parasse de escorrer.
A partir desse momento, as duas irmãs teriam que esperar a chegada de ajuda. Foi então que Kiara começou a contar um sonho que teve. Sonhara que estava exatamente ali, com o machucado na perna, mas sozinha. Disse que no sonho, sofreu muito e passou uma noite inteira sem que conseguissem encontrá-la. Gritou, gritou e gritou, mas nada aconteceu. Depois de um tempo Kiara acordou, e se deu conta de que estava apenas sonhando.
Keila ficou curiosa com a história de Kiara, que por sua vez, agradecia constantemente pela irmã estar ali. De certa forma, ela já havia passado por aquela situação anteriormente. Segundos depois, ambas começaram a se abraçar e o tempo continuava a passar. A irmã mais nova tinha medo de que não pudesse mais realizar os seus sonhos fora da aldeia, e começou a chorar. Keila se mantinha firme, sempre verificando como estava o ferimento da irmã. Kiara sonhava com o futuro, mas Keila cuidava do presente. Kiara informou que contara ao pai sobre o sonho, e tinha fé de que o mesmo iria buscá-las.
Momentos depois, o pai das meninas chegou nas redondezas e elas notaram. Gritaram até que pudessem ser ouvidas. O plano funcionou, e o pai conseguiu resgatar suas queridas filhas. 
Quando voltaram para casa, Keila perguntou qual o motivo do pai ter ido checar no poço. Ele disse que sentiu a demora das meninas e foi diretamente ao poço, verificar o que aconteceu. Keila estranhou o comentário do pai, sem mencionar o sonho de Kiara. Foi então que a mesma, a sós com Keila, contou que nunca havia sonhado nada sobre um poço e uma perna machucada. Keila se espantou, mas depois compreendeu. Kiara a agradeceu logo em seguida, e as irmãs se sentiram, de algum forma, fortalecidas pelo acontecimento daquele dia. O sonho de Kiara e o conhecimento de Keila as manteve vivas. O que seria de Keila sem Kiara?

2 comentários:

Anônimo disse...

loko loko loko

Sou um puxa saco dos meus amigos eu sei, principalmente quando o trabalho tem qualidade.

Abs
http://mestreurbano.wordpress.com

Daniel disse...

Hey Master!!!!

Obrigado e vamos tentando melhorar sempre.

Obs.: segura meu peixão quarta feira!!!!

hahahahaha

abraçaum